SEGUNDA-FEIRA SANTA | AS DORES DE MARIA

Nossa Senhora das Dores com certeza é uma personagem marcante durante o período da Quaresma e, sobretudo, na Semana Santa. Durante a Semana Santa (em alguns lugares também antes), meditam-se as sete dores de Nossa Senhora, pois apesar da serenidade de Nossa Senhora nesse momento, foi tamanha dor para Ela ver o seu filho preso e condenado à morte. Uma espada lhe atravessou a alma, como já previa o profeta Simeão. O dia de Nossa Senhora das Dores é celebrado em 15 de setembro (dia seguinte à Festa da Exaltação da Santa Cruz), mas nessa semana Santa, como dissemos, Ela se torna um sinal importante junto ao seu filho.

A vida de Nossa Senhora e da Sagrada Família foi bem difícil, passaram por grandes apuros, mas Nossa Senhora sempre meditou e guardou tudo em seu coração. Podemos imaginar o desespero de uma mãe ao não encontrar o seu filho de 12 anos na caravana, e só depois de 3 dias encontrá-lo no templo com os doutores da lei.

Maria nos ensina a sermos fortes e não desesperarmos diante das tribulações e dificuldades da vida. Ensina-nos, ainda, a nos conformarmos com a vontade de Deus. Ela nos consola e junto ao Espírito Santo nos reconforta na fé. Ela é a Mãe da consolação e vem em nosso auxílio. Ela esteve de pé junto da cruz, e da mesma forma que o discípulo cuidou dela e ela cuidou do discípulo, ela cuida de cada um nós. Nossa Senhora é a fiel discípula, não foge em nenhum momento e quer que também sejamos.

Vamos meditar cada dor de Nossa Senhora, sempre com fé e esperança na ressurreição final. É necessário passar pelo calvário como Nossa Senhora passou. Peçamos a ela a coragem de passarmos pelo calvário para chegarmos à glória da ressurreição. Em cada situação da nossa vida, possamos dar o nosso “sim” a Deus e aceitar os planos dele para nós.

Irmãos e irmãs, que Nossa Senhora das Dores nos console através da fé e possamos meditar e guardar tudo em nosso coração. Amém.

 

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